Hugo Motta defende ‘pacificação’ após Câmara aprovar urgência de projeto que anistia atos do 8/1

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a necessidade de “pacificação” no país ao comentar a aprovação do requerimento de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A medida acelera a tramitação da proposta, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que agora terá um relator indicado para apresentar um texto substitutivo. Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário, sem passar antes pelas comissões.

“O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de reconciliar o presente e construir o futuro em bases de diálogo e respeito”, afirmou Motta, em discurso no plenário.

Ele destacou que a Câmara abriga “visões distintas e interesses divergentes” sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, mas ressaltou que é no plenário onde “a democracia pulsa com força total”.

Segundo o presidente da Câmara, sua função é conduzir o debate “com equilíbrio”, garantindo espaço para todas as vozes. “Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses, nem muito menos de verdades absolutas. Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu”, declarou.

Motta enfatizou que o objetivo agora é buscar um consenso em torno do projeto, para que o texto final conte com o apoio da “maioria ampla da Casa”. Para ele, cabe ao plenário decidir: “O plenário Ulisses Guimarães é o coração da República”, disse.

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